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1.
Psicol. esc. educ ; 21(3): 495-504, set.-dez. 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-895814

ABSTRACT

Este artigo tem como propósito explicitar o papel da experiência universitária na reconfiguração do Self a partir das dimensões analisadas no desenvolvimento psicossocial, apontando contribuições da Psicologia Cultural. Extraído de uma pesquisa de abordagem qualitativa, apresenta um recorte empírico de uma entrevista episódica realizada com um estudante indígena universitário. Os resultados do estudo apontam que a experiência universitária é significada como espaço-tempo propício para transições, no qual as tensões entre os conhecimentos locais e científicos, os reconhecimentos entre os pares e o espaço dialógico intercultural são os aspectos mais destacados pelos estudantes, que os transformam em recursos simbólicos, promotores da reconfiguração do Self no contexto acadêmico. As conclusões confirmam que as dimensões do Self em contextos educativos são formadas e reativadas durante fases críticas da vida, momentos de mudanças, como o ingresso dos jovens na universidade, e de reposicionamentos identitários e socioculturais, que parecem típicos das transições juvenis.


This article aims to explain the role of university experience in the reconfiguration of the Self from the dimensions analyzed in psychosocial development, pointing to contributions of Cultural Psychology. Extracted from a qualitative approach, it presents an empirical cut of an episodic interview with an indigenous university student. The results of the study point out that university experience has a meaning as space-time conducive to transitions, in which the tensions between local and scientific knowledge, peer acknowledgments and intercultural dialog space are the highlights of the students, who transform into symbolic resources, promoters of the reconfiguration of the Self in the academic context. The conclusions confirm that the dimensions of the Self in educational contexts are formed and reactivated during critical phases of life, moments of change, such as the entry of young people into the university, and of identity and sociocultural repositioning, which seem typical of youth transitions.


En este artículo se tiene el propósito explicitar el papel de la experiencia universitaria en la reconfiguración del Self a partir de las dimensiones analizadas en el desarrollo psicosocial, apuntando contribuciones de la Psicología Cultural. Extraído de una investigación de abordaje cualitativo, presenta un recorte empírico de una entrevista episódica realizada con un estudiante indígena universitario. Los resultados del estudio apuntan que la experiencia universitaria es significada como espacio-tiempo propicio para transiciones, en el cual las tensiones entre los conocimientos locales y científicos, los reconocimientos entre los pares y el espacio dialógico intercultural son los aspectos más destacados por los estudiantes, que los transforman en recursos simbólicos, promotores de la reconfiguración del Self en el contexto académico. Las conclusiones confirman que las dimensiones del Self en contextos educativos son formadas y reactivadas durante fases críticas de la vida, momentos de cambio, como el ingreso de los jóvenes en la universidad, y de reposicionamientos identitarios y socioculturales, que parecen típicos de las transiciones juveniles.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Indigenous Peoples , Psychology , Students
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